São Paulo, terça-feira, 5 de março de 1996
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Órgão da ONU discute saúde nas cidades

VICTOR AGOSTINHO
ENVIADO ESPECIAL A CAMPINAS

A Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), entidade ligada à Organização Mundial de Saúde da ONU, começou a discutir ontem em Campinas (99 km de SP) como deve ser uma "cidade saudável".
O debate, que reúne cerca de 800 especialistas, faz parte do Congresso Latino-Americano para Cidades e Comunidades Saudáveis. De acordo com a subdiretora mundial Opas, Mirta Roses, a cidade saudável deve ser construída baseada no tripé democratização e participação, busca de soluções conjuntas entre moradores e administradores e, finalmente, igualdade de oportunidades para a população.
Para Roses, o resultado de uma política inspirada nesse tripé é a queda da mortalidade infantil, dos índices de violência, o fortalecimento da família e o surgimento de um forte sistema educativo.
Segundo o representante da Opas no Brasil, Armando Lopez Scavino, a entidade não adota níveis mínimos como parâmetros para uma cidade ser considerada saudável. O que a Opas faz, diz, é definir as linhas gerais.
Presente à solenidade de abertura, o vice-presidente Marco Maciel afirmou que o Brasil já passou de seu estágio de urbanização para entrar numa fase de metropolização. "Temos que estar atentos para conseguir assegurar a qualidade de vida aos moradores da cidades."

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