São Paulo, terça-feira, 5 de março de 1996 |
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Para supervisores, reforma foi autoritária
FERNANDO ROSSETTI
A avaliação foi feita na sexta-feira, em assembléia que reuniu 60 dos cerca de 1.500 supervisores em atividade na rede. "Foi uma assembléia representativa", diz Ana Maria Quadros, presidente da Apase (a associação da categoria) e vereadora em São Paulo pelo PSDB. Os supervisores fazem o elo entre as escolas e a Delegacia de Ensino (DE). "Constatamos que há várias regiões onde há alunos fora da escola ou escolas superlotadas." Segundo ela, a assembléia decidiu que os supervisores farão um levantamento da situação e proporão mudanças para as DEs. O secretário-adjunto da Educação, Hubert Alquéres, 35, afirmou não ter recebido qualquer notificação sobre a assembléia dos supervisores, mas disse que haverá, "em breve", uma reunião com eles. Para ele, "a reorganização não foi autoritária, já que foi muito discutida e teve apoio de setores importantes, como o Conselho Estadual de Educação". Ele considerou "natural" que uma reforma como a reorganização provoque problemas -"mas a questão é que a secretaria tem sabido enfrentá-los". Texto Anterior: Preso suspeito pela morte de 3 Próximo Texto: Fonoaudióloga atua na criação teatral Índice |
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