São Paulo, domingo, 17 de março de 1996
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Engenheiro "foge' de SP

FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA

O engenheiro mecânico e gerente de vendas Lauir José do Prado, 38, mudou provisoriamente para Praia Grande há quatro anos. Acabou ficando na cidade.
Ele decidiu abandonar São Paulo depois que sua residência, na Vila Prudente (zona leste), foi assaltada pela quarta vez.
Prado mudou para um pequeno apartamento de veraneio que possuía em Praia Grande, enquanto esperava a conclusão do prédio onde iria morar em Santo André.
"O que era provisório, virou definitivo". Ele vendeu o apartamento em Santo André e mudou com a família para um apartamento de três quartos, a uma quadra da praia do Forte.
Para ele, com as mudanças, a cidade passou a oferecer muitas oportunidades de negócios.
Depois de se fixar em Praia Grande, Prado vendeu as propriedades que tinha em São Paulo e começou a comprar outros imóveis na cidade. Ele quer abrir um restaurante e um serviço de bufê.
O cirurgião-dentista Uriel Romero Bernal, 38, de São Paulo, voltou a ter apartamento de veraneio em Praia Grande em 1994, depois de ter desistido da cidade.
"Vinha aqui desde 1961, mas minha família resolveu não voltar mais por causa do acúmulo de população e da falta de infra-estrutura".
A família decidiu trocar o apartamento na praia por uma casa no campo. Mas, saber das obras de urbanização, vendeu a casa no interior e voltou a apostar em Praia Grande.
No mês passado, Bernal comprou, por US$ 180 mil, um apartamento de três dormitórios, 260 m² de área total, de frente para o mar.
"Hoje não troco mais. Com praia limpa e infra-estrutura, qual a diferença entre Praia Grande, Guarujá ou Bertioga?"
(FS)

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