São Paulo, domingo, 17 de março de 1996
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Conheça a cronologia da crise de Taiwan

Fim da década de 80 - Após quase quatro décadas de hostilidades, China e Taiwan iniciam a reaproximação, permitindo visitas de famílias separadas pela divisão e facilitando transações comerciais.
Maio de 91 - Taiwan renuncia ao uso da força para reconquistar a China continental. Entidades dos dois países negociam.
Abril de 93 - O assassinato de 24 cidadãos de Taiwan a bordo de um barco, na China, interrompe a aproximação por quase um ano.
Março de 94 - O assassinato de 24 cidadãos de Taiwan a bordo de um barco, na China, interrompe a aproximação por quase um ano.
30 de janeiro de 95 - O presidente da China, Jiang Zemin, apresenta uma "Proposta de Oito Pontos" para a reunificação, sugerindo uma reunião de cúpula.
8 de fevereiro de 95 - O Partido Nacionalista de Taiwan acusa Jiang de "arrogante e hegemônico".
7 de junho de 95 - Lee Teng-Lui vai aos EUA em visita privada, e a China acusa os americanos de apoiar a independência de Taiwan.
16 de junho de 95 - A China adia indefinidamente as negociações com Taiwan, e compara negociar com Lee Teng-hui a "subir em uma árvore para apanhar peixes".
Julho de 95 - A China dispara seis mísseis em uma área 140 km ao norte de Taiwan, em um intervalo de poucos dias, causando tensão na ilha.
Agosto de 95 - A China promove outra série de disparos de mísseis, desta vez 130 km ao norte da ilha.
2 de dezembro de 95 - Após eleições parlamentares marcadas pela pressão chinesa, o Partido Novo (pró-conciliação) triplica o número de cadeiras.
24 de janeiro de 96 - O "The New York Times" diz que a China pretende atacar Taiwan após as eleições. Pequim responde com um "nada a declarar".
Março de 96 - Taiwan diz que vai testar mísseis e fazer manobras militares próximo a Taiwan, que acusa a China de estar deteriorando as relações entre os dois países.
O governo chinês encerra a primeira fase de testes e anuncia que uma segunda bateria de manobras vai acontecer na semana da eleição presidencial da ilha.
O governo americano diz ter recebido garantias da China de que a ilha não será invadida.

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