São Paulo, domingo, 17 de março de 1996
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Mônica assume o 'Jornal da Globo'

MARIANA SCALZO
DA REPORTAGEM LOCAL

"Na verdade, não achava que fosse conseguir ser jornalista." Esse era o pensamento de Mônica Waldvogel, 40, quando cursava jornalismo na Escola de Comunicações e Artes (ECA), na Universidade de São Paulo.
A partir de abril, a jornalista volta à Rede Globo como editora-chefe e âncora do "Jornal da Globo", atualmente comandado por Lillian Witte Fibe.
Nos últimos dez anos, a paulistana Mônica morou em Brasília. Foi para lá em novembro de 1986, para ser repórter de economia da Rede Globo.
Em 1993, mudou de emissora e de função. Virou repórter de política do SBT, também na capital federal. Na emissora paulista, também apresentou o "TJ Brasil", de Boris Casoy, nas folgas do titular.
"Quando fui chamada no SBT, sugeri apresentar o 'TJ' nas folgas do Boris. Eles gostaram da idéia, pois havia uma apresentadora que não casava com o perfil do jornal", conta.
No dia 1º de abril, Mônica estréia no "Jornal da Globo" numa função que nunca exerceu: a de editora-chefe.
"Quando ancorava o 'TJ Brasil', acompanhava a edição das reportagens que seriam exibidas. Mas não era a editora."
"Fazer estúdio é brincadeira de criança, se comparado a entrar ao vivo de Brasília com reportagens fortes. Agora, a grande novidade vai ser editar o 'Jornal da Globo'", afirma.
Mônica gosta do "noticiário quente". "O legal do jornal da noite é mostrar para quem está em casa que ainda existem notícias depois do 'Jornal Nacional'. O resultado de um jogo de futebol, as conclusões de uma reunião em Brasília, sempre há a última notícia", completa.

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