São Paulo, quarta-feira, 20 de março de 1996
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Prato de peixe é opção na Semana Santa

DA REPORTAGEM LOCAL

Quem não costuma comer carne vermelha no feriado da Semana Santa e quer fugir do peixe frito pode fazer encomendas de pratos à base de peixe em restaurantes ou ainda frequentar algum curso de culinária.
Charlô Whately, dono do restaurante nos Jardins (zona oeste) que leva seu nome, dará um curso na próxima semana com cinco diferentes receitas de bacalhau no Centro de Criatividade Doméstica (tel. 282-9151).
Uma receita simples, que não faz parte parte do curso, é a bacalhoada (veja quadro abaixo).
Tome cuidado na hora de escolher o bacalhau. O legítimo é o Gadus morhua, conhecido como bacalhau porto.
Há peixes que têm a mesma aparência e são vendidos como bacalhau, como saithe, zarbo, ling e piracuru.
Em São Paulo são oferecidos o bacalhau porto imperial e o universal. O imperial mantém sua carne branca e corte perfeito. O universal tem defeitos no corte, como buracos e manchas de sangue.
Trilha Quem quiser uma opção mais barata pode seguir a dica do chefe de cozinha Hamilton Mellão Júnior, do restaurante Mellão.
Ele criou o "Gamberi dei Poveri", camarão dos pobres, um prato usando a trilha, um peixe avermelhado cujo gosto lembra camarão.
"É um peixe muito procurado no Mediterrâneo, é caro na região e barato no Brasil. Mas aqui a trilha é tratada como lixo", diz. Uma refeição para quatro pessoas sai por R$ 10 e é fácil de ser preparada.
Basta colocar o peixe, com sal e pimenta e sem as vísceras em um escorredor de macarrão e deixá-lo cozinhar no vapor de uma panela com metade de água e metade de vinho branco e folhas de manjerona. Ele deve ficar no vapor seis minutos de cada lado. O molho que sobrar embaixo é o que será usado.

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