São Paulo, sexta-feira, 22 de março de 1996 |
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China quer 'mar de fogo'
JAIME SPITZCOVSKY
Com suas atuais manobras militares, a China mostra que reúne condições para vencer um confronto, publicou "Wen Wei Po", jornal de Hong Kong controlado por Pequim. Os EUA montaram sua maior mobilização naval na Ásia desde o fim da Guerra do Vietnã, em 1975. O Nimitz e seus navios de apoio devem chegar à região de Taiwan amanhã ou domingo, para se juntar ao porta-aviões Independence. A rota do Nimitz não foi revelada. O Independence não está no estreito de Taiwan, mas a leste da ilha. Se navegar pelo estreito de Taiwan, o Nimitz aumentará as chances de um choque com as tropas chinesas, empenhadas nas manobras militares, o que poderia levar a um conflito armado. Peso político Os EUA dizem que seus navios não estão em operação de combate e buscam monitorar os exercícios chineses. Mas a mobilização sinaliza apoio a Taiwan. Deputados americanos aprovaram na terça passada moção que prevê apoio militar dos EUA a Taiwan caso a ilha seja atacada. A decisão tem, sobretudo, peso político, pois não obriga a Casa Branca a seguir tal recomendação. A China classificou a resolução como "detestável". Disse que a venda de armas defensivas dos EUA a Taiwan corresponde a uma ação "irresponsável". A China quer expandir manobras no estreito de Taiwan, apesar do mau tempo. Forças chinesas ensaiaram invasão em ilhas da região controladas por Pequim. (JS) Texto Anterior: Taiwan acelera campanha eleitoral Próximo Texto: À espera do ataque; Personalidades; Ausências; Oportunidade rara Índice |
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