São Paulo, segunda-feira, 25 de março de 1996
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Playcenter busca agora atrair famílias

CÉLIA GOUVÊA FRANCO
DA REPORTAGEM LOCAL

Um dos maiores grupos que atuam no setor de lazer no país, o Playcenter está investindo em novas opções de entretenimento.
Até o final do ano, vai começar a funcionar, em São Paulo, um novo tipo de centro de lazer. O público-alvo são as famílias.
O centro combina atrações ao ar livre (como uma pista para minicarros de Fórmula 1) com divertimentos para ambientes fechados, como salas de vídeo games e de jogos de realidade virtual (o jogador tem a sensação de "estar" literalmente dentro do jogo).
Para isso, o Playcenter está negociando para trazer para o país uma franquia de lazer norte-americana.
Vinhedo
Além disso, vão ser instalados quatro boliches e mais 10 centros de lazer em shopping centers, além de uma nova unidade móvel do Playcenter.
No total, serão investidos US$ 70 milhões nesses projetos, neste ano, segundo Marcelo Gutglas, superintendente da empresa.
Desde meados do ano passado, o Playcenter conta com um sócio capitalista, a GP Investimentos (empresa de participações dos mesmos sócios do Banco Garantia, um dos mais agressivos atuantes no mercado financeiro).
O investimento mais pesado do Playcenter a médio prazo não está incluído, porém, nessas contas.
A empresa está anunciando que vai aplicar US$ 200 milhões em um parque temático em Vinhedo (a cerca de 80 quilômetros da cidade de São Paulo).
BNDES
Parte dos recursos serão financiados pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).
Financiar esse tipo de atração não é novidade para o banco estatal, cujas principais fontes de recursos são o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
No ano passado, o BNDES concedeu um empréstimo de US$ 51,5 milhões para a construção no bairro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, de um parque de diversões com os Trapalhões como tema.
No total, o BNDES concedeu US$ 193,87 milhões para projetos na área de turismo no ano passado. A Bahia foi o Estado que recebeu a maior fatia dos financiamentos (US$ 53 milhões).
(CGF)

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