São Paulo, segunda-feira, 25 de março de 1996
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Granada estilhaça a solidão

RODRIGO VERGARA
DO ENVIADO ESPECIAL

Misturar-se à população é a melhor maneira de conhecer Granada. Boa maneira de fazer isso é viajando pela ilha de ônibus, em contato direto com os habitantes em seu cotidiano.
Na verdade, é impossível, mesmo para quem quiser, evitar o contato com os moradores.
Em algumas praias, os banhistas dividem as sombras dos coqueirais com estudantes. Algumas escolas têm o pátio aberto para o mar.
No interior da ilha, os furgões usados como lotações, principal transporte coletivo, cruzam as montanhas que separam as costas leste e oeste.
E mesmo no principal porto, localizado na capital, Saint George's, os objetos jogados na água podem ser vistos das amuradas dos barcos, tão clara é a água.
Granada é a maior e mais habitada das ilhas que compõem o país de mesmo nome. Em Carriacou, mais ao norte, são raros os carros.
Ali, o ritmo mais lento convida a relaxar, tomar uma bebida à sombra (US$ 3 a cerveja) e aproveitar o mar, um dos mais verdes do leste caribenho.
A maior cidade local, Hillsborough, oferece poucas opções de restaurantes e hotéis. Os poucos turistas que se vê pelas ruas estão, na maioria, hospedados em casas de aluguel espalhadas pela costa.
Os contatos podem ser feitos em Saint George's. O preço médio do aluguel de uma casa com dois quartos sobre uma encosta de frente para o mar fica em torno de US$ 200 por dia.
(RV)

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