São Paulo, segunda-feira, 25 de março de 1996
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Roteiros se baseiam no perfil do turista

Excursões têm de seguir "modismos"

CLÁUDIA PIRES
DA REPORTAGEM LOCAL

Os critérios adotados pelas agências de viagem na hora de fazer um roteiro são basicamente os mesmos: facilidade de operação no percurso e perfil do passageiros.
"Europa Clássica","Europa Romântica","EUA Totais" ou "Panorama Europeu" e tantos outros roteiros estão baseados em informações obtidas com os próprios passageiros e por meio de visitas dos agentes aos locais escolhidos.
Infra-estrutura (rede hoteleira, restaurantes, carros para alugar, aeroporto etc.) e segurança são alguns desses critérios adotados pelos agentes de turismo.
Segundo Augusta Fortunato, proprietária da agência Tia Augusta, locais afastados e que interessam a poucas pessoas dificilmente são incluídos nos grandes roteiros.
"Existem lugares distantes que precisam ter excursões específicas. Em grandes roteiros não é possível sair muito do estabelecido, para não perder muito tempo."
Eduardo Abreu, gerente da Dimensão Turismo, concorda com ela. Para ele, os roteiros escolhidos têm de atender às necessidades do mercado e também aos diversos "modismos".
"Se todos os brasileiros estão querendo ir ao Caribe, não adianta querer vender África."

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