São Paulo, sexta-feira, 29 de março de 1996
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A versão de Fleury

* 17/5/94 - Ciro Gomes, então governador do Ceará pelo PSDB, diz que o Banespa estava quebrado. O banco decide processar Gomes

* 6/9/94 - Ciro Gomes assume o Ministério da Fazenda

* 13/9/94 - Nesse dia, segundo Fleury, todos os bancos deixam de operar com o Banespa, que passa a ser ajudado pelo BB e Banco Central

* 30/12/94 - BC anuncia a intervenção no Banespa, após não aceitar as garantias para tomar empréstimos nas linhas do interbancário

* 31/12/94 - Gomes diz que intervenção foi "imposição legal", devido à situação financeira do banco

* 8/5/95 - Os interventores do BC no Banespa produzem balanço, referente à data da intervenção, considerando o patrimônio do banco positivo em R$ 1,7 bilhão

* 29/5/95 - Os interventores pedem orientação ao BC sobre como fazer novo balanço do banco referente à data da intervenção, pois segundo documento deles ao BC, até então o governo paulista não estava inadimplente com o banco. Avaliam, porém, que o BC pode considerar a dívida como atrasada, tornando o banco tecnicamente quebrado

* 17/8/95 - A diretoria do BC, em documento, determina que a dívida paulista seja considerada atrasada, independentemente do prazo. O patrimônio do Banespa fica negativo

* 25/9/95 - À TV Cultura, Ciro Gomes diz que determinou a intervenção no Banespa na primeira semana de sua gestão na Fazenda, mas foi desobedecido pelo Banco Central

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