São Paulo, sexta-feira, 29 de março de 1996 |
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Como foi a blitz 23h - O administrador regional Victor David, dez fiscais e 60 auxiliares deixam a Secretaria das Administrações Regionais, na avenida do Estado, e se dirigem ao centro 23h30 - 200 homens da Guarda Civil Metropolitana se juntam ao grupo no Vale do Anhangabaú. Eles se dividem. Uma parte vai para o largo de São Francisco e outra, para a rua 15 de Novembro 23h40 - Começa a retirada de barracas no largo de São Francisco. Segundo os camelôs, eram 107 barracas no local. Segundo a fiscalização, 25 23h45 - Cerca de 40 policiais chegam à rua 15 de Novembro. Um grupo de 50 marreteiros marcha em direção ao grupo gritando que quer trabalhar 0h - A polícia e os camelôs fecham acordo para esperar a chegada ao local do administrador Victor David. Um grupo de policiais e marreteiros vai ao largo de São Francisco chamar o administrador 0h30 - Policiais e fiscais deixam o largo de São Francisco e se dirigem à rua 15 de Novembro 0h40 - O administrador Victor David diz que as barracas devem ser retiradas e pede que os camelôs as removam 0h45 - Um grupo de marreteiros tenta impedir a remoção de uma barraca e começa o confronto com a polícia. Os policiais usam cassetetes para imobilizar os camelôs 0h55 - Dois marreteiros são levados em camburão para o 1º DP. Os ambulantes concordam em retirar as mercadorias 1h45 - A última ambulante sai de sua barraca 1h50 - O administrador regional Victor David vai embora. Os policiais permaneceriam no local por tempo indeterminado 7h30 - Equipes do "rapa" rondam as ruas do centro velho da cidade procurando camelos 8h30 - Policiais da GCM cercam e empurram um grupo de camelos da rua Praça Manoel da Nóbrega que estavam entrando na 15 de Novembro. 11h30 - Um grupo de cerca de 50 camelôs sai em passeata pelas ruas do centro ameaçando as loja de saque. Muitos comerciantes fecham as portas e acontecem novos confrontos com a GCM. 11h45 - Os camelôs chegam à praça Ramos de Azevedo e o Mappin fecha suas portas. 12h00 - Os ambulantes tentam entrar nas Grandes Galerias, na rua 24 de Maio, e são barrados pelos seguranças, que abaixam as portas de aço. 12h15 - Os ambulantes tentam de novo entrar nas Grandes Galerias. Não conseguem e chutam as portas de aço. 12h30 - Seguem em passeata, que reúne cerca de 1.500 pessoas, até a praça da República. Vão chutando portas e atirando pedras nas vitrines que permaneciam abertas. 12h45 - Chegam à rua 7 de abril, ainda chutando as portas de aço das lojas. 13h00 - A passeata vai pela Xavier de Toledo, passa pela praça Ramos, onde uma vitrine do Mappin é quebrada, e segue para a rua Direita. 14h00 - Os ambulantes páram na rua 15 de Novembro esquina com rua Direita e ficam gritando que querem trabalhar. Começam pequenos confrontos com a Guarda Civil Metropolitana. Vidraças são quebradas. Até as 16h, a cada cerca de 15 minutos, acontece um pequeno confronto, com correria e gritos. 16h - Os ambulantes decidem sair em nova passeata pelo centro. 17h30 - A Polícia Militar registra o último foco de agitação. Texto Anterior: Manifestantes depredam lojas Próximo Texto: Guerra no centro obriga lojas a fechar Índice |
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