São Paulo, sábado, 30 de março de 1996 |
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Para a história
NELSON DE SÁ
Ele tinha o olhar carinhoso, sem dúvida. O momento era histórico, para ele, para o Brasil, que ouviu dele as verdades e as mentiras da ditadura, por aquelas duas décadas. Mas ele foi, como chegou, sem vontade própria -a não ser no brilho do olho. Quanto ao que acontece com o Jornal Nacional, ficou para Sérgio Chapelin: - Mais agilidade, mais análise, opinião e editoriais, apresentados por Cid Moreira. - E terá, como novos apresentadores, Lillian Witte Fibe e William Bonner. Engraçado, apresentadores. Não dá mesmo para a Globo aceitar os âncoras. E mais, os dois ainda vêm depois de Cid Moreira. !!! O Nordeste bateu o pé e FHC pediu uma fábrica da Honda para a região. Foi afago, que não agradou. Ontem, lá estava em mangas de camisa, aos brados, como na campanha, no Jornal Nacional, no TJ: - Os deputados do Nordeste, eles vêm pedir, sim, ao presidente. Melhor, eles vêm exigir! Não é, como dizem, a troco de apoio, porque eu não quero apoio comprado! Eu quero apoio espontâneo... de quem acredita nas reformas. De quem acredita na necessidade de mudar o Brasil! (Palmas. Obs.: A tensão na voz, ao falar "espontâneo", traiu o presidente.) - Esse Brasil da fisiologia já acabou! (Palmas. Obs: Boris Casoy não aguentou: "O Tasso disse que não acabou...") Correção Paulo Roberto Soares, da Universidade do Rio Grande, corrige a coluna pelo e-mail: o venezuelano citado em nota esta semana não foi autor, mas testemunha de um crime ecológico. Ele vinha sendo perseguido, daí o pedido de asilo. e-mail:nelsonsa@folha.com.br Texto Anterior: Ex-diretores são acusados de desvio Próximo Texto: Acionistas do BB aprovam aumento de capital Índice |
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