São Paulo, sábado, 30 de março de 1996
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Documentos roubados incriminam gerente

DA SUCURSAL DO RIO

O gerente financeiro Roberto Luís Vezzoli, 31, não pôde abrir um negócio porque descobriu que "está preso" desde 85 por assalto -além de responder a vários processos, dentre eles, por homicídio.
À sua revelia, Vezzoli se viu envolvido em um caso inusitado: Paulo Machado, apontado pela polícia como assaltante e homicida, roubou seu carro e documentos, em outubro de 84.
Ao ser preso em maio de 85, quando tentava roubar um carro, confessou na 27ª DP (Vicente de Carvalho, zona norte) que seu documento de identidade era roubado. Mesmo assim, foi condenado usando o nome de Vezzoli.
"Isso não tem explicação. O mais aberrante é que, sem que ninguém constatasse o erro, esse processo passou pelo juiz, promotor, advogado e chegou ao Tribunal de Alçada Criminal", diz o advogado do gerente, Fabiano Vieira Bueno, 54.

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