São Paulo, sábado, 30 de março de 1996
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Professores podem fazer greve em SP

DA REPORTAGEM LOCAL

A Apeoesp (maior sindicato de professores da rede estadual de São Paulo) decidiu ontem em assembléia preparar greve caso o governo não abra negociação salarial.
A reunião, na Quadra dos Bancários (região central de São Paulo), marcou a próxima assembléia para o dia 26 de abril.
Os professores reivindicam aumento de 152%, relativos às perdas salariais dos governos Quércia e Fleury. O piso salarial, que está em R$ 477 (P1 em 40 horas semanais), subirá para R$ 517 se a Assembléia Legislativa aprovar uma gratificação que o governo propôs esta semana em um projeto de lei.
O presidente da Apeoesp, Roberto Felício, afirma que o governo não está negociando. Março seria a data-base da categoria, mas todas as reuniões marcadas para discutir salários foram canceladas pela Secretaria da Educação. O aumento anunciado pelo governo do Estado ocorreu sem consulta às entidades dos profissionais da rede.

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