São Paulo, domingo, 31 de março de 1996
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Fiscalização no RS é precária

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O Sindicato dos Veterinários do Rio Grande do Sul estima que 70% da carne consumida no Estado não é submetida à fiscalização sanitária.
Baseada em estatística do Ministério da Agricultura, a entidade avalia que 10% do gado abatido sem fiscalização é portador de tuberculose e até 40% tem cisticercose e idatidose -doenças transmitidas ao homem pelo consumo da carne.
O presidente do sindicato, José Pedro Soares Martins, chefe de fiscalização do Conselho Regional de Medicina Veterinária, disse que dos 1.200 abatedouros existentes no Estado, cerca de 700 não sofrem inspeção sanitária federal, estadual e nem municipal.
Segundo Martins, entre os mais de 420 municípios gaúchos, menos de dez têm estrutura para fazer inspeção sanitária. "Os prefeitos não contratam veterinários, alegando outras prioridades. Esquecem que a saúde começa pela boca", disse ele.
Apesar da situação, Martins disse que o Rio Grande do Sul desfruta de uma das melhores posições entre os Estados em relação à sanidade animal.

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