São Paulo, domingo, 31 de março de 1996
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Filhos crescem e empresária coloca sua chácara à venda

FREE-LANCE PARA A FOLHA

"Foi bom enquanto durou." Para a empresária Janete Taborda Peixoto, 37, a frase resume sua experiência de vida no campo. Depois de enfrentar problemas com caseiros, jardineiros e excesso de hóspedes, ela está vendendo a chácara que comprou em 1986 em São Pedro (210 km a noroeste de São Paulo).
Segundo Janete, enquanto seus filhos eram pequenos, ir todo fim-de-semana para a chácara era uma experiência agradável. "As crianças se divertiam muito na piscina", conta.
Quando seus filhos se tornaram adolescentes, começaram a surgir problemas: eles já não queriam ir para a chácara apenas com a família. Queriam levar os namorados e amigos.
Com isso, era necessário ir em dois carros e o trabalho de hospedar as pessoas acabou aumentando. "Uma vez minha filha levou 15 amigas para a chácara", conta Janete.
Como ela não tinha empregada na chácara, a arrumação ficava por sua conta, e a alimentação era tarefa do marido. "Meu marido é gaúcho e passava o dia inteiro fazendo churrasco", diz.
Com a adolescência, seus filhos também passaram a não se contentar apenas com o divertimento na piscina: a cidade passou a ser o maior atrativo. Nas madrugadas de domingo, Janete ficou encarregada de ir buscar os filhos na danceteria da cidade, a 5 km da chácara.
A empresária teve ainda que enfrentar outras situações muito frequentes na vida dos donos de sítios ou chácaras: problemas com caseiros e jardineiros que cuidavam do local.

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