São Paulo, domingo, 31 de março de 1996
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Jaguar une desempenho e alto luxo

Sedã tem linhas clássicas

MARCELO TADEU LIA
DA REPORTAGEM LOCAL

O charme aristocrático da Jaguar já seria mais do que suficiente para conquistar uma legião de admiradores. Mas a singular mistura entre o tradicional e o moderno reserva outras surpresas.
A Folha avaliou o sedã XJ6, o membro mais "popular" do clã Jaguar à venda no país. Só que o seu preço -US$ 130.960, na versão básica- já afasta qualquer pé-rapado mais afoito com síndrome de lorde inglês.
O propulsor, de 3.980 centímetros cúbicos (cc) e 24 válvulas, responde com ferocidade. Segundo a Jaguar, o XJ6 faz de 0 a 100 km/h em 8,2 segundos e atinge velocidade superior a 230 km/h -marcas de carro esportivo em sedã de luxo.
Dentro do veículo, a vida corre mais glamourosa. Portas e painel recebem lâminas polidas de madeira nobre (nogueira). Alavancas de câmbio e de freio têm cores harmoniosas, que combinam.
O conforto de motorista e passageiros é garantido pelos bancos forrados em couro especial -o painel também recebe decoração em couro e o volante, couro e madeira de lei.
Nos detalhes mínimos de acabamento, entra o requinte: uma plantação, na Califórnia (EUA), fornece a nogueira para o acabamento dos carros -é utilizada uma árvore para cada veículo, para evitar diferença de acabamento.
Para o couro, há uma fazenda, na Suécia, sem arame farpado e com árvores protegidas, para não "machucar" o gado -e, assim, não danificar o couro a ser posteriormente utilizado.
Toda fleuma britânica do XJ6, porém, sofre sério abalo a cada buraco na rua: a suspensão range, e a pequena distância entre a carroceria e o chão contribui para raspões em lombadas.

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