São Paulo, domingo, 31 de março de 1996
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Daihatsu Cuore é ágil e econômico

GRACILIANO TONI
EDITOR DE VEÍCULOS

Se carros fossem animais, e o Daihatsu Cuore fosse solto na selva urbana com os "populares" nacionais, em pouco tempo seria a espécie predominante.
Ele é mais rápido que o Gol Plus, o Mille, o Hobby e o Corsa Wind. Também sente menos sede -percorre 13,1 km por litro de gasolina na cidade e 17,2 km/l na estrada.
O maior obstáculo encontrado pelo Cuore seria o terreno. Com pneus estreitos, baixos e de pequeno diâmetro, o carrinho sofre na buraqueira das vias brasileiras.
Como carros são carros, as chances do Cuore diminuem. Ele é barulhento, custa mais que os rivais brasileiros e tem menos espaço.
É mais gostoso de guiar -o câmbio tem engates leves e precisos, a visibilidade é ótima, o motor é potente, suave e elástico-, mas tem acabamento pior.
Tamanho
Seu porta-malas é minúsculo -o carro todo é. Problema na hora de acomodar passageiros e bagagem, a pequenez do Cuore ajuda muito em manobras apertadas.
Vagas justas para um Mille são folgadas para o carrinho japonês. Brechas no trânsito que um motorista de táxi nem sonharia em ocupar são moleza para o Cuore.
Além de mais curto que o Mille (menos 33,4 cm), o carro é mais estreito (15,3 cm menos). A altura dos dois modelos se equivale.
Como é mais alto do que largo, tem aparência ligeiramente desproporcional.
Sua pouca largura prejudica a estabilidade em curvas velozes. Se o piso for irregular, pula muito e perde aderência.

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