São Paulo, quarta-feira, 3 de abril de 1996 |
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Suspeitas de morte em ritual são soltas Mãe e filha estavam em penitenciária desde julho de 92 MÔNICA SANTANNA
O assassinato do menino ocorreu em Guaratuba, no litoral do Paraná, em abril de 1992. As duas mulheres foram presas em julho do mesmo ano e até ontem estavam cumprindo pena na penitenciária Feminina, em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. Elas foram liberadas por volta das 17h, quando chegou o despacho do STJ à direção da penitenciária. Uma hora depois, Celina e Beatriz estavam com a família. Sheila Abagge, filha de Celina, disse que as duas passavam bem e ainda estavam se ambientando. "A emoção é muito grande. As crianças é que estão felizes." Beatriz é mãe de um casal de gêmeos de 5 anos e havia três anos e nove meses não via as crianças. Segundo Sheila, não foi preparado nada de especial para recebê-las. A decisão do Superior Tribunal de Justiça foi a primeira vitória dos advogados Evaristo de Moraes Filho -o mesmo que defendeu o ex-presidente Fernando Collor, Edson Abdala e Ronaldo Botelho. Eles impetraram habeas corpus pedindo a prisão domiciliar para as duas no início do mês passado e haviam conseguido liminar, dada pela juíza Anésia Kowalski. O Ministério Público recorreu da decisão junto ao Tribunal de Justiça e conseguiu cassar a liminar no último dia 15. Os advogados recorreram ao STJ e conseguiram reaver a primeira decisão. Texto Anterior: Abrinq quer formar administradores Próximo Texto: Sindicato tenta negociar com prefeitura Índice |
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