São Paulo, quarta-feira, 3 de abril de 1996 |
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Quem ganha e quem perde com a liberação Ganham: Distribuidoras - a liberação de preços permite a estas empresas adotar qualquer margem de lucro para a comercialização de combustíveis Postos - nos últimos 58 anos, trabalharam com preço máximo tabelado e agora podem repassar qualquer tipo de custo aos consumidores Frentistas - sempre tiveram sua data-base atrelada à tabela de preços e agora têm maior poder de negociação com as empresas Malan e Serra - conseguiram reduzir o percentual de reajuste proposto inicialmente por Dorothea para combustíveis e usineiros Usineiros - apesar de defenderam um reajuste de aproximadamente 14,5%, acabaram recebendo 11% e podem ter seus débitos renegociados pelo BB Perdem: Consumidores - estão totalmente desprotegidos e contam apenas com os efeitos da concorrência entre postos e distribuidoras Petrobrás - teria seus gastos com a "conta-álcool" reduzidos em 90%, mas o reajuste concedido permitirá uma redução de no máximo 50% Raimundo Brito - não conseguiu reduzir os gastos da Petrobrás com o reajuste concedido à Petrobrás Dorothea Werneck - não emplacou o reajuste que defendia junto aos usineiros e bateu de frente com os colegas Malan e Serra Estados - recolhiam o ICMS sobre o preço da bomba e agora passam a recolher sobre um lucro presumido, o que torna a arrecadação mais incerta Texto Anterior: Em Ourinhos, alta vai a 30% Próximo Texto: FHC quer conter altas hoje Índice |
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