São Paulo, quarta-feira, 10 de abril de 1996 |
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'Moquinho' tenta obter carta de habilitação para ser piloto
MAURO TAGLIAFERRI
Teve como instrutor especial o piloto Pedro Paulo Diniz, da Ligier (F-1), e dirigiu no autódromo que leva o nome de seu pai. O curso é um caminho para se obter a carteira de piloto "B". Além da habilitacão, Pace também precisa de R$ 120 mil em patrocínio para ficar com o terceiro carro da equipe RP Motorsports, da F-Chevrolet. Sem experiência em automobilismo, Rodrigo Pace testou o carro que ambiciona na semana passada. "Só dei dez voltas. A equipe estava com dois carros para três pilotos." Pace não deve participar da primeira etapa da F-Chevrolet, em Tarumã (RS), no domingo. Apesar do nome famoso -o pai fazia o sétimo ano na F-1 quando morreu, em 77, num acidente aéreo- Rodrigo administrava, até o fim de 95, a distribuidora de bebidas da família. Corrida mesmo, só os GPs Brasil de F-1, a que assiste todos os anos. "Quando meu pai ganhou, em 75, eu estava na pista. Só que na barriga da minha mãe, grávida de oito meses", contou. Em 95, conheceu Ricardo Tedeschi, dono da RP Motorsports. "Ele me chamou para correr e aceitei." "Se meu pai estivesse vivo, eu estaria correndo há muito tempo. Mas, com a morte dele, minha mãe ficou com medo", disse Rodrigo. (MT) Texto Anterior: Brasil espera classificar cinco Próximo Texto: Pelé diz que não cede em processo de paternidade Índice |
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