São Paulo, quinta-feira, 11 de abril de 1996
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Jornais querem ver provas sobre suspeito

Suposto Unbabomber escrevia cartas

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

Empresas jornalísticas e o governo dos EUA estão argumentando diante de uma corte federal sobre a legalidade de se manter secreto o conteúdo dos documentos encontrados na casa do suspeito de ser o terrorista Unabomber.
Os jornais "The New York Times" e "Denver Post" e a rede de TV NBC requereram a divulgação, mas a polícia federal (FBI) diz que ela colocará em risco todo o caso contra Theodore Kaczynski.
O FBI afirma que antes do indiciamento de um suspeito, ele não tem a obrigação de tornar públicas as evidências. Kaczynski por enquanto não foi acusado.
Kaczynski, 53, ex-professor de matemática, teve pelo menos um amigo nos últimos 25 anos, período em que viveu como ermitão no Estado de Montana. É o camponês mexicano Juan Sanchez Arreola.
Os dois nunca se encontraram, mas trocaram cartas regularmente entre 1988 e 1995. Kaczynski escreveu mais de 50 cartas, em espanhol. Nelas, manifestou admiração pelo líder revolucionário mexicano Pancho Villa (1878-1923).

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