São Paulo, domingo, 14 de abril de 1996 |
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A cara dos partidos PSDB: Deslumbrado Os tucanos, depois do fim do divórcio com as urnas, tendem a repetir o inchaço do PMDB. A vida partidária resume-se a acertos palacianos. Alguém sabe o nome do presidente do PSDB? PMDB: Gelatina Os feudos regionais mantêm uma unidade terminal. Na terra de ninguém, Paes de Andrade passa vexame quando brinca de presidente e a maioria, pragmática, escorrega para o braço do poder. PFL: Planalto O trio ACM-Maciel-Bornhausen exerce a intimidade do poder. As urnas nordestinas e o vento pela "modernidade" embalam os pragmáticos liberais brasileiros. PT: Vítimas do Muro O fim dos países socialistas talvez nunca seja assimilado. O discurso está sem eixo e apela para uma vaga idéia de generosidade. Ainda tem um pouco de militância, mas perdeu o charme e a juventude. PDT: Crepúsculo em Copacabana A debacle de Brizola força o namoro de enforcados com o PT. Quem manda é o engenheiro, mas quem está no poder é neotucano Lerner e, quem sabe, o futuro é do neoevangélico Rossi. PTB: Gente que luta Arrasado pela concorrência de PFL e PPB, resta a luta diária pela sobrevivência da sigla e de Andrade Vieira na Agricultura. É muito poder para pouco voto no Congresso. PPB: Novos sócios O capital votante aumentou de peso no Congresso e a fatia de poder tende a crescer. O discurso reciclado não esconde que o chefe Maluf continua a estrela única. O sonho palaciano também não mudou. Texto Anterior: Intelectuais vêem crise Próximo Texto: Congresso vira apêndice do Executivo Índice |
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