São Paulo, domingo, 14 de abril de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Causas em SP estão mudando
JAIRO BOUER
Nos últimos anos, o número de diálises por diabetes e hipertensão vem crescendo, e os casos por infecções e inflamações estão caindo. Essa é a tendência observada nos países mais desenvolvidos. No final de 95, 34% dos pacientes que se submeteram a diálise em São Paulo eram portadores de nefrite crônica, 20% tinham hipertensão arterial e 16% diabetes. Nos EUA, 40% dos pacientes em diálise são diabéticos; na Escandinávia o número salta para 55%. Segundo João Egidio Romão Júnior, em três ou quatro anos o padrão do paciente dialisado em São Paulo deve se alinhar ainda mais com o padrão americano. No ambulatório de uremia do HC-USP, frequentado por pessoas com taxas elevadas de uréia (e que são futuros candidatos à diálise), 33% dos pacientes já são diabéticos, 20% têm hipertensão e 25%, nefrites. Nas regiões mais pobres, o número de pacientes mais jovens com quadros de nefrite continua bastante elevado. (JB) Texto Anterior: Mortes por hemodiálise são caso raro Próximo Texto: Pacientes têm novo perfil Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |