São Paulo, domingo, 14 de abril de 1996 |
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Supersena de R$ 2 mi prescreve
MCZ
"Provavelmente ele perdeu o bilhete, esqueceu de conferir o jogo, pode ter jogado fora sem saber, ou pôs no bolso da camisa e a lavagem estragou o papel." Essas são as hipóteses levantadas por Odorico Luiz dos Santos Neto, gerente de logística de loterias da CEF no Estado de São Paulo, para justificar o fato de um apostador não ter ido retirar o prêmio do concurso 35 da supersena, sorteado em 4 de dezembro de 95 (dezenas 03, 04, 10, 19, 24 e 31). O prêmio prescreveu em 5 de março passado (90 dias) -o ganhador não tem mais direito a ele. Santos Neto diz que é raro um prêmio desse valor não ser retirado pelo ganhador. Com esse dinheiro é possível comprar 214 carros Uno Mille (R$ 9.500 cada). O gerente de loterias diz que uma sena de R$ 253 mil, sorteada no concurso 398, em 5 de novembro de 95, não foi retirada (dezenas 17, 19, 21, 23, 32 e 39). O prêmio prescreveu em 5 de fevereiro. Bilhete picado Duas apostas da sena, premiadas com R$ 66 mil cada em 17 de dezembro de 95 (concurso 404, dezenas 06, 07, 08, 20, 22 e 24), também não foram retiradas. A prescrição foi em 18 de março. Há ganhadores relapsos que têm mais sorte. Santos Neto diz que recentemente recebeu um bilhete da federal todo picado, com os pedaços colados. O ganhador do primeiro prêmio esqueceu o bilhete no bolso da camisa, que foi lavada. Quando viu que havia ganho, juntou os pedaços e mandou à CEF. Santos Neto diz que o bilhete foi encaminhado à Caixa em Brasília. Como os códigos de segurança (para evitar falsificações) foram danificados, a CEF deverá esperar os 90 dias de prescrição do prêmio. Se não aparecer outro reclamante, o prêmio será pago. Texto Anterior: Ganhadores "perdem" R$ 18 mi Próximo Texto: Globo pode captar US$ 1,4 bi no exterior Índice |
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