São Paulo, domingo, 14 de abril de 1996
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'Garfield' fatura US$ 4,5 mi

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A escolha do personagem certo, no momento certo, é fundamental para ter sucesso nas vendas.
Teixeira Amado, diretor comercial da Abecards, fabricante de cartões, trabalha no setor há cinco anos. Sem personagens famosos, sua empresa faturou cerca de US$ 800 mil em um ano.
Depois de dois anos no mercado, ele se associou ao Garfield. "No primeiro ano, minha empresa faturou US$ 2.700. No ano passado, consegui US$ 10 milhões, 45% só com o Garfield."
Segundo Walter Nogueira, da Imagine, a empresa interessada tem de saber a hora certa de lançar o produto no mercado. Outro erro comum, diz ele, é colocar altas margens de lucro nos produtos.
"Os empresários precisam entender que o personagem é uma ferramenta de marketing forte, mas que não fazem milagres."
Os mais aceitos são confecções, brinquedos, papelaria, acessórios e alimentos. Cigarros e bebidas são recusados. Celso Rafael, da Character, diz que não há muitas restrições, desde de que o produto tenha a imagem do personagem.
Geralmente as empresas de licenciamento cobram de 5% a 12% mensais do total das vendas. Rafael diz que o setor alimentício, por exemplo, cobra cerca de 5%.
Peter Carrero Arce, presidente da ITC (International Trading Consultants), que começa a divulgar a marca "Star Wars", afirma que são observadas a saúde econômica da empresa e a estrutura de vendas e de distribuição.

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