São Paulo, domingo, 14 de abril de 1996 |
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Estudantes fazem kart para andar na terra
LUCIANO SOMENZARI
Essa competição entre alunos de engenharia acontece há 37 anos nos Estados Unidos, onde participam estudantes do mundo inteiro. No Brasil, a equipe campeã deste ano, a USP (Universidade de São Paulo), campus de São Carlos (a 244 km de São Paulo), e a segunda colocada, a FEI (Faculdade de Engenharia Industrial), de São Bernardo do Campo (18 km de São Paulo), vão a Ohio (EUA), em junho, para representar o país. Para vencer a competição, é preciso acumular pontos em diferentes provas -velocidade, frenagem e segurança, por exemplo. Os minibajas são preparados pelos próprios estudantes. Pelas normas da SAE, o motor e a estrutura não podem ser modificados. 40 km por hora As 18 equipes disputaram as provas com carros de potência e estrutura praticamente iguais: motor de 8 cavalos e chassi tubular. "Trabalhamos para conseguir melhor desempenho na relação peso/potência, fazendo simulações em computador e regulando o sistema de transmissão", disse Paulo Henrique Travassos, 24, estudante de engenharia mecânica e chefe de equipe da FEI. Os alunos do Instituto Mauá de Tecnologia, de São Caetano do Sul (SP), equiparam seu minibaja com autopeças existentes no mercado. "Usamos caixa de direção de minibuggy, juntas homocinéticas do Gol, cubo de rodas do Monza e outros mais. Isso facilitou o nosso trabalho", afirmou Ricardo Silva, aluno de engenharia mecânica e chefe da equipe do Instituto Mauá. Como a tecnologia é simples, o minibaja tem limitações curiosas, a começar pela velocidade média na competição, inferior a 40 km/h. Para dar a partida, é preciso puxar uma cordinha. A carroceria é revestida com chapas de alumínio e mais parece uma gaiola. Texto Anterior: Gol GTI deve desempenho mais forte Índice |
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