São Paulo, domingo, 14 de abril de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Gol GTI deve desempenho mais forte MARCELO TADEU LIA MARCELO TADEU LIA; JOSÉ ROBERTO A. CAMPOS
O Gol GTI é, realmente, um dos veículos nacionais que garantem maior prazer ao volante. Tem respostas imediatas, design dos mais agradáveis e câmbio na melhor tradição da marca Volkswagen. À primeira vista, o apelo esportivo encontra respaldo nas linhas mais agressivas: rodas aro 14 (de alumínio, com pneus medida 185/60, que garantem boa estabilidade), "spoiler" (acessório que melhora a aerodinâmica), aerofólio e faróis de neblina integrados ao pára-choque. Pena que seu desempenho fique aquém do esperado para sua proposta. Como esportivo, o GTI obteve marcas fracas em retomadas de velocidade e, principalmente, para ir de 0 a 100 km/h. O modelo testado por Veículos levou 11 segundos para atingir 100 km/h -o GTI apresentou falhas na injeção eletrônica durante retomadas de velocidade e acelerações. Segundo a VW, o carro deveria levar menos de 10 segundos para atingir essa velocidade. Outro ponto negativo surgiu nas medições de ruídos -com vidros abertos e fechados (veja quadro). Suspensões As suspensões mais duras, típicas de esportivos -herdadas do antigo Gol- são eficazes para enfrentar nossos buracos. Já o conforto ao dirigir é garantido pelos bancos esportivos Recaro LS 2.000, que possibilitam encaixe perfeito para o corpo e transmitem sensação de segurança ao volante. O GTI oferece computador de bordo digital, que informa consumo, tempo e distância percorridos, horário, autonomia e temperatura externa. Merece destaque ainda seu quadro de instrumentos, com fundo branco e translúcido, que garante boa leitura à noite. Colaborou José Roberto A. Campos, engenheiro mecânico da Divisão Técnica de Motores e Veículos do Instituto Mauá de Tecnologia Texto Anterior: CARTAS Próximo Texto: Estudantes fazem kart para andar na terra Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |