São Paulo, quarta-feira, 17 de abril de 1996 |
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Auditor do Nacional nega envolvimento Empresários depuseram no Senado DA SUCURSAL DE BRASÍLIA As fraudes no Banco Nacional foram patrocinadas com conhecimento de diversos integrantes do banco, de diferentes setores.A afirmação é de Marco Aurélio Maciel, da KPMG, empresa responsável pela auditoria do banco, em depoimento ao Senado. Segundo ele, a KPMG não poderia ter identificado a fraude porque não teve acesso às "contas fantasmas" operadas pelo banco. "A fraude foi muito bem concebida e administrada", disse Maciel. Também em depoimento à Comissão de Assuntos Econômicos, o presidente da KPMG, Alceu Landi, afirmou que "é muito difícil para a auditoria encontrar" irregularidades como as do Nacional. Segundo Landi, somente em setembro do ano passado a KPMG identificou "sério problema de liquidez" do banco. Pela terceira vez, os irmãos Marcos e Eduardo Magalhães Pinto, ex-controladores do Nacional, se recusaram a depor no Senado. O senador Pedro Simon (PMDB-RS) entrou com um requerimento para que a presidência da Casa tome providências sobre o caso. Texto Anterior: Senado pode aprovar acordo para encerrar crise do Banespa Próximo Texto: Acordo pode depender de aval do CMN Índice |
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