São Paulo, quarta-feira, 17 de abril de 1996 |
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LeRoy expõe ódio
INÁCIO ARAUJO
Não se trata, como tantas outras vezes, de bombardear Tóquio, apenas. O que se despeja na capital japonesa, junto com as bombas, é ódio. Um ódio que existia em 1942, quando se passa a ação (trata-se do primeiro bombardeio em massa desde Pearl Harbor), e em 1944, quando o filme foi feito. É esse ódio que confere ao filme um caráter documental mais efetivo do que, digamos, o de "O Julgamento de Nuremberg" (Telecine, 14h15). Ali, em 1966, Stanley Kramer reconstitui o julgamento de alguns criminosos de guerra nazistas. O prisma é racional. Tão racional que não será condenado o espectador que, mesmo vendo o filme à tarde, der umas cochiladas. Outro a lembrar: o estranho "O Processo do Desejo", de Marco Bellocchio (Telecine, 22h35). (IA) Texto Anterior: Truffaut faz elogio da mulher em "Uma Jovem" Próximo Texto: Quebra de Tabu; Começo; Cidadania; Profissional Índice |
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