São Paulo, domingo, 21 de abril de 1996 |
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Adiar a renegociação das dívidas pode compensar
MILTON GAMEZ
A oferta é tentadora -os juros oferecidos estão abaixo das taxas dos empréstimos e os prazos são de 12 meses, no mínimo. Mas o melhor a fazer é esperar. É que o governo pode, a qualquer momento, reduzir o IOF cobrado nessas renegociações. Essa é, pelo menos, a expectativa da Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos). A Febraban e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas) solicitaram a redução do IOF ao Ministério da Fazenda, que estuda o assunto em conjunto com a Receita Federal. O IOF é de 12% ao ano nas situações em que os empréstimos foram contraídos pelos micros e pequenos empresários na pessoa física. Nos empréstimos contra as próprias empresas, a alíquota do IOF é de 1,5% ao ano. A expectativa dos bancos e do Sebrae é a equalização das duas alíquotas em 1,5% somente para as micro, que faturam até R$ 580 mil por ano. Nas dívidas até R$ 50 mil, eles economizariam R$ 5,2 mil por conta disso. O superintendente-executivo de crédito do Banco do Brasil, Antônio Alberto Mazali, recomenda que os micros e pequenos empresários renegociem imediatamente as dívidas das suas empresas, postergando aquelas contraídas em seus próprios nomes. "Enquanto não sai a redução, o melhor é garantir já a renegociação dos empréstimos sujeitos à alíquota de 1,5%." Texto Anterior: O sertão vai virar mar Próximo Texto: Mais bancos vão atender Índice |
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