São Paulo, domingo, 21 de abril de 1996
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"É uma forma de descontrair"

DA REPORTAGEM LOCAL

Mais do que um método de treinamento, algumas empresas encaram o uso de vídeos como uma forma de descontrair.
"As cenas estão vinculadas ao que você quer trabalhar. É uma forma também de diferenciar seu treinamento", afirma Maria de Lourdes Nogueira, 36, chefe de treinamento e seleção da metalúrgica Brasimet.
Lourdes, que usa o método desde o ano passado, já abordou temas como mudança pessoal, cooperação, liderança e persistência.
"Esse método desperta mais interesse do que o convencional, que só aborda um tópico específico", diz Maria Cristina Gattai, 39, planejadora de treinamento de vendas da Avon Cosméticos.
"Alguns depois alugam a fita para assistir ao filme inteiro", conta.
Celso Jose Silva, 32, chefe de administração de RH (recursos humanos), também da Brasimet, acha "espetacular" o método.
No filme "Perfume de Mulher", por exemplo, ele cita o personagem de Al Pacino, um cego, como um exemplo de alguém que trocou a personalidade dura por outra mais flexível, o que às vezes é necessário em uma organização.
Mas será que não é perigoso misturar fantasia com realidade? "Não. Quando você tem função gerencial, deve usar todas as habilidades para buscar nas pessoas o que elas nem sabem que têm", afirma Silva.
"Não há como viver nas nuvens. Profissional de RH não é vendedor de ilusões."

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