São Paulo, domingo, 21 de abril de 1996 |
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G-7 decide fim de Tchernobil
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS O encontro sobre a segurança nuclear dos líderes dos sete países mais ricos do mundo (G-7), encerrado ontem em Moscou, estabeleceu dois compromissos básicos: firmar até setembro a proibição de todos os testes nucleares e encerrar as atividades da usina atômica de Tchernobil até o ano 2000.A declaração foi divulgada no final da reunião dos países do G-7 (formado pelos EUA, Canadá, Japão, Alemanha, França, Reino Unido e Itália) mais a Rússia. Também foi aprovada a cooperação nas questões de energia nuclear, lixo radioativo e combate ao tráfico de material atômico. "Hoje (ontem) demos mais um passo para nos afastar do precipício nuclear, o que fará o mundo todo mais seguro", disse o presidente dos EUA, Bill Clinton. O presidente da Rússia, Boris Yeltsin, negou a se comprometer integralmente com o acordo. Em nota divulgada por Moscou, Yeltsin disse ser "necessário entrar em negociações com a China para que o acordo possa ser reconhecido como universal e eterno". O G-7 considera ainda ser "crucial" uma "convenção internacional sobre segurança e administração do lixo atômico". A reunião estabeleceu ainda que a Ucrânia receberá uma ajuda de US$ 3,1 bilhões para compensar o fechamento da usina. Yeltsin, que presidiu a conferencia com Jacques Chirac, da França, teve o apoio francês para que a Rússia integre o grupo do G-7."O G-8 já existe", declarou Chirac. O primeiro ministro japonês, Ryutaro Hashimoto, disse que seu governo tem a intenção de se reunir com outros países asiáticos para discutir o problema da segurança nuclear no continente. Texto Anterior: Cúpula trata de crise no Líbano Próximo Texto: Segurança total custaria US$ 24 bilhões Índice |
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