São Paulo, domingo, 21 de abril de 1996 |
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Culto à doença "Vivemos no país que cultua a doença. Com certeza a doença não interessa aos que a possam ter ou aos pobres desassistidos que penam nas filas dos ambulatórios e hospitais públicos, cada vez mais sucateados e prestando um péssimo serviço. Milhões de reais são gastos em campanhas milionárias nos meios de comunicação e na compra de medicamentos caríssimos para o tratamento paliativo da Aids, enquanto os travestis, prostitutas e viciados em drogas injetáveis andam à solta, aumentando o contingente dessa suspeita moléstia, sem falar nos bancos de sangue que funcionam sem controle e são verdadeiras bancas de contraventores do sangue de inocentes. Os nossos médicos exercem uma medicina de Primeiro Mundo para uma minoria privilegiada, ficando para a grande maioria uma assistência de Terceiro Mundo, com médicos desmotivados e uma infra-estrutura deficitária, corrupta e ineficaz." Eduardo Leite (Feira de Santana, BA) Texto Anterior: Massacre; Estatuto da Criança; Ética ferida; Casamento religioso; Consumidor em falta; Sem 'mãozinha' Índice |
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