São Paulo, quinta-feira, 25 de abril de 1996 |
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TAM ignora conteúdo da carga
ROGÉRIO SCHLEGEL
Ele disse que a própria empresa de valores carrega o avião, porque tem autorização especial para entrar na pista. Esse procedimento, acrescentou, é adotada pela aviação comercial em geral. "O transporte de valores nessas bases é coisa usual na aviação", disse Falco. Ele explicou que zelar pela segurança dos malotes cabe às empresas de valores. A assessoria da TAM informou que a empresa também ignorava que dois funcionários da Brinks estivessem, como passageiros, no vôo assaltado ontem. Perguntado se os passageiros não estariam correndo risco semelhante ao de serem transportados em um carro-forte, o vice-presidente respondeu que, em tese, não se esperam roubos no ar. Ele contou que os porões não têm contato com a parte dos passageiros e não é razoável pensar que o avião possa ser interceptado em vôo. "Não há risco para eles." Segundo a TAM, a carteira de identidade é exigida no momento de compra da passagem, mas nem sempre no embarque. Os três assaltantes usaram nomes falsos para comprar o bilhete do trecho São José-São Paulo: Paulo Rodrigo, Marcelo Costa e José Oliveira. (RSc) Texto Anterior: Aeroportos são inseguros, diz sindicato Próximo Texto: Remessa por avião é comum Índice |
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