São Paulo, quinta-feira, 25 de abril de 1996
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Começa julgamento do líder da seita Aum

Asahara pode ser condenado à morte

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Começou ontem o julgamento do líder da seita japonesa Aum Shinrikyo, acusado de ter comandado o atentado com gás ao metrô de Tóquio no ano passado. Shoko Asahara se recusou a declarar-se culpado ou inocente.
Asahara permaneceu impassível ao ouvir as acusações de assassinato, tentativa de assassinato e produção ilegal de drogas. Ele pode ser condenado à morte.
Asahara recusou-se a responder ao ser chamado por seu nome verdadeiro, Chizuo Matsumoto.
"Não ligo para falta de liberdade ou para dor. Não tenho vontade de prolongar minha vida pois vivo de acordo com as necessidades da minha alma", disse o guru da seita.
O juiz Fumihiro Abe negou o pedido da defesa para que deixasse Asahara usar as vestimentas da seita, temendo que isso pudesse influenciar as testemunhas.
Especialistas afirmam que os advogados podem alegar que Asahara sofre perseguição religiosa.
Mais de 12 mil pessoas compareceram ao tribunal para tentar acompanhar o julgamento, mas só foram sorteados 48 lugares.

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