São Paulo, sábado, 27 de abril de 1996
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Panquecas assassinas; Humor clerical; Telefonema secreto; Atendimento médico; Da boa...; Digas o que lê...

LUIS HENRIQUE AMARAL
DA BOA...

Panquecas assassinas
Uma panqueca servida num dos jantares em Itaici provocou problemas intestinais em quase todos os bispos. Como muitos quartos da Casa de Retiro de Itaici não possuem banheiros, houve fila durante a madrugada nos corredores. Revoltados, eles batizaram o quitute de "panquecas assassinas".

Humor clerical
Piadinha publicada no Boletim Interno do encontro, distribuído apenas aos bispos:
"Conversa na catedral.
D. Maricota: 'Acho que aconteceu alguma coisa errada lá em Itaici. O nosso bispo voltou tão diferente...'
D. Joana: 'Por quê?'
D. Maricota: 'Você imagina que ele, além de não jantar, ainda disse que as panquecas eram ASSASSINAS!'."

Telefonema secreto
A CNBB preferiu não divulgar o telefonema que seu presidente, d. Lucas Moreira Neves, recebeu do presidente Fernando Henrique Cardoso. Nele, FHC pediu a indicação de um nome para o Conselho da Terra, que, segundo ele, fará "a ligação entre a sociedade e o governo". D. Lucas ainda não indicou ninguém.

Atendimento médico
O serviço de atendimento médico de Itaici fez 629 consultas nos dias da assembléia. Entre eles, 210 atendimentos de clínica geral e 41 cardiológicos. O caso mais grave foi de d. José Baletieri, que se sentiu mal, foi levado ao Incor e liberado depois dos exames.

Antes do almoço, no intervalo da assembléia, os bispos se reuniam em volta de uma mesa na porta do refeitório. Sobre ela, jarras de batida de limão eram degustadas em copinhos. Podia repetir.
Digas o que assiste... Programação de cinema em Itaici no domingo, dia 21: às 16h, "Antes da Chuva", do macedônio Milko Manchevski, sobre a guerra nos balcãs. Às 21h, "Lamarca", de Sérgio Rezende, que conta a história do famoso guerrilheiro brasileiro.

Digas o que lê...
O livro mais vendido na livraria de Itaici foi "Exortação Apostólica Pós-Sinoidal. Vita Consecrata", do papa João Paulo 2º, sobre a vida consagrada e a sua missão na igreja. Em segundo lugar, veio o último livro de José Comblain, considerado o "papa" da Teologia da Libertação.
(LHA)

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