São Paulo, quinta-feira, 2 de maio de 1996
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Outros 3 réus pedem liberdade

SERGIO TORRES
DA SUCURSAL DO RIO

Os três réus da chacina da Candelária que ainda não foram julgados reivindicam aguardar os julgamentos em liberdade, já que foram inocentados na confissão de Marcos Vinícius Borges Emmanuel.
Defensor do tenente Marcelo Cortes, o advogado Ekel de Souza pede hoje ao juiz José Geraldo Antônio, do 2º Tribunal do Júri, que autorize a libertação de seu cliente, preso desde 25 de julho de 1993, dois dias após a chacina.
Souza disse que o pedido da revogação se baseia no artigo 316 do Código de Processo Penal.
"O artigo prevê que o juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no decorrer do processo, verificar falta de motivos para mantê-la."
No caso de o juiz do 2º Tribunal do Júri não atender ao pedido de libertação do acusado, Souza anunciou que recorrerá ao Tribunal de Justiça do Rio.
"Vou entrar com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça caso o juiz não revogue a prisão do tenente", disse o advogado.
O pedido do advogado de Cortes é idêntico aos dos defensores do soldado Cláudio Luiz Andrade dos Santos e do serralheiro Jurandir Gomes de França.
Com base nas confissões de Emmanuel e do ex-policial militar Nelson Cunha, os advogados Francisco Fernandes e João de Deus pediram anteontem a libertação dos acusados ao juiz José Geraldo Antonio.
Não há prazo para a decisão judicial sobre os pedidos de libertação dos réus.
(ST)

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