São Paulo, quinta-feira, 2 de maio de 1996 |
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Comércio prevê alta de 10% nas vendas
MÁRCIA DE CHIARA
"A expectativa é vender neste Dia das Mães 10% mais em relação à mesma data do ano passado", diz Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo. Expectativa anterior Antes das medidas baixadas anteontem, a perspectiva do setor era faturar entre 5% e 7% sobre igual período de 1995. "Se não aquecer o consumo, essas medidas não vão deixar as vendas caírem", diz Albert Arar, diretor do Ponto Frio. A empresa fechou abril com queda de 5% nos negócios em relação a março e o recuo foi maior do que o esperado. Até o início desta semana, a expectativa era faturar 6% mais neste Dia das Mães em relação à mesma data de 1995. Agora, a projeção é vender 10% mais. Dinheiro dos bancos Na próxima semana, essa rede de lojas deve reduzir os juros do crediário que estão em até 8% ao mês. A queda na taxa, segundo Arar, vai ser fortemente influenciada pelo fato de a empresa poder usar, de agora em diante, o dinheiro dos bancos, cujo imposto incidente é o IOF. A alíquota do IOF foi reduzida de 12% para 6%. Antes da liberação dos prazos, a empresa usava uma parcela de recursos próprios para financiar o crediário em até 16 vezes. Sobre esse dinheiro era cobrado o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), cuja alíquota é mais alta, de 18%. Isso encarecia o crédito. Onofre Trajano, diretor da MTG, holding que controla o Magazine Luiza, não prevê redução nos juros. Mas a rede planeja ampliar de 10 para 16 vezes o prazo. Texto Anterior: Consumidor deve comprar mais a prazo Próximo Texto: Novas regras ajudam bancos Índice |
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