São Paulo, domingo, 5 de maio de 1996 |
Próximo Texto |
Índice
Imposto sindical já é descartável
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Hoje, eles arrecadam mais com outras contribuições não-voluntárias: a confederativa e assistencial. A receita do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, o maior da América Latina, filiado à Força Sindical, é um exemplo. Dos R$ 45 milhões que espera arrecadar em 96, metade viria da contribuição confederativa e 30%, da assistencial. Do imposto sindical, só 15%. CUT e Força criticam o imposto por considerá-lo arcaico, herança da legislação de inspiração fascista criada por Getúlio Vargas em 1939. Os sindicalistas preferem as outras duas contribuições, que têm de ser aprovadas em assembléia. Mas a exigência não garante a democracia. Octávio Magano, advogado trabalhista, diz: "Há assembléias com 15 pessoas que aprovam contribuição para 400 mil". Para Ricardo Berzoini, do Sindicato dos Bancários de São Paulo, é preciso coibir "abusos". LEIA MAIS sobre sindicalismo na pág. 2-4 Próximo Texto: Caderno tem nome novo Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |