São Paulo, domingo, 5 de maio de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Corinthians tenta 'relaxar' em Rio Preto

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

O Corinthians espera que o acidente de avião em que se envolveu a equipe na última quarta-feira, no Equador, ajude o time no clássico contra o Palmeiras.
"Para quem se livrou da morte esta semana, o jogo passa a ser fichinha", disse o goleiro Ronaldo.
O zagueiro-lateral André Santos pensa da mesma forma. "Depois do trauma, acho que vamos jogar mais relaxados contra o Palmeiras. O pior já passou."
José Mansur, vice-presidente de futebol, acredita que o relacionamento entre os jogadores melhorou com o episódio.
"Tínhamos feito três reuniões com o grupo depois da derrota para o Cruzeiro (em 24 de abril, pela Copa do Brasil), e o clima já estava melhor", afirmou.
"Mas, de qualquer jeito, é claro que um acidente como aquele só pode unir ainda mais. Aprendemos que a vida não deve ser feita de picuinhas", disse Mansur.
Os desfalques
O técnico Eduardo Amorim está preocupado com a formação da defesa corintiana hoje em São José do Rio Preto.
O lateral-direito Carlos Roberto e o zagueiro Célio Silva, contundidos, não jogam. Cris, zagueiro que tem sido muito elogiado pelo treinador, está suspenso.
Na lateral direita, entra André Santos ou Marcelinho Souza.
Na zaga, Amorim também tem problemas. "Estou torcendo para o Alexandre Lopes jogar."
O zagueiro sente dores nas costas devido ao impacto da batida do Boeing-727 que trazia a equipe ao Brasil no muro de proteção do aeroporto de Quito.
O goleiro reserva Nei, que torceu o tornozelo direito no acidente, não seguiu para Rio Preto.
O Corinthians viajaria ontem à noite em vôo fretado da TAM.

Texto Anterior: Leonardo vê bem 'solidão'
Próximo Texto: Equipe busca diretor 'pago'
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.