São Paulo, segunda-feira, 13 de maio de 1996
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Plano de saúde sobe e provoca queixa

DA REDAÇÃO

A professora Eliane Aparecida Fernandes Silva tem um plano de saúde da Golden Cross e diz que está "chocada" com o aumento de 39.27% na mensalidade de maio.
Eliane tem seus pais como dependentes no plano e passará a pagar R$ 151,16 com o aumento.
Ela afirma que soube do reajuste por meio de uma carta que a empresa enviou aos associados informando que o aumento é "justo".
"O que me entristece é a sensação de impotência. Apesar de não concordar com esta decisão, não posso dispensar os serviços médicos da empresa, num país que trata o setor de saúde com tanto desleixo", afirma.
Reposta
Terezinha Santos, gerente do departamento de comunicação social da Golden Cross, diz que o reajuste está apoiado em lei, que permitiu que as correções fossem determinadas em razão das variações de custos do setor.
Ela diz que o setor de saúde teve, ao longos dos últimos 22 meses, uma variação muito acima dos índices gerais da inflação.
"Para se ter uma idéia, a AMB (Associação Médica Brasileira) elevou a tabela de preços dos serviços médicos em até 100%", diz.

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