São Paulo, segunda-feira, 13 de maio de 1996
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Empresa nega diferenciação

CÉLIA DE GOUVÊA FRANCO
DA REPORTAGEM LOCAL

A Sadia diz que não discrimina mulheres.
"Não fazemos diferenciação entre funcionárias e funcionários nem usamos subterfúgios para fazer com que as mulheres ganhem menos", afirma Elvio de Oliveira Flores, 54, diretor de Recursos Humanos e Qualidade Total da Sadia, há 32 anos na empresa.
"Nunca houve diferenciação de salários", diz Flores, que ocupa seu atual cargo há dois anos. "Sempre foi assim."
Nem Flores nem outros diretores da Sadia leram até agora o livro no qual Yara Fontana relata suas experiências no grupo.
Procurada pela Folha, a assessoria de imprensa da companhia indicou Flores para responder às afirmações contidas no livro.
O presidente do Conselho de Administração da Sadia e primo de Yara, Luiz Furlan, estava viajando na semana passada.
A Sadia tem 32 mil funcionários e 26 diretores. A única diretora mulher, da área de marketing, foi contratada há cerca de dois anos.
"Eram cinco candidatos e ela era a única mulher e foi escolhida pela sua competência", conta Flores, como um exemplo da política de recursos humanos da empresa.
Ao ser informado de que o livro de Yara cita vários casos de procedimentos burocratizados na Sadia, Flores diz que, desde que assumiu suas atuais funções, houve um enorme esforço para simplificar os procedimentos. "A empresa tem investido muito em informatização", diz.
(CGF)

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