São Paulo, domingo, 26 de maio de 1996
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Rituais tornam o banho feminino mais demorado

DA REPORTAGEM LOCAL

Se o banho fosse medido pelo que o envolvido é capaz de cantar, os homens não passariam da introdução de um samba-enredo; as mulheres cantariam óperas inteiras. A diferença são os rituais.
"Encher a banheira e colocar sais de banho é minha terapia", conta a consultora de arte Isabela Prata. "Quando estou lá dentro, tenho que ler alguma coisa."
Além do ritual cotidiano, a atriz Waleska Praxedes guarda outros para ocasiões especiais. No Ano Novo, por exemplo, ela ferve pétalas de rosas brancas e joga sobre o corpo no final do banho. "Dá sorte", afirma.
No dia-a-dia, ela faz toda força para não pular nenhuma etapa. "Imagine sair sem lixar o pé. Tem gente que tem fetiche e repara, por isso tem que estar bonitinho", diz.
Para os homens, é diferente. "Na hora do banho, só tomo banho", diz o modelo Fábio Ghirardelli. "Tomo duas vezes por dia, mas é coisa rápida, de dez minutos."
"Tenho meus rituais, como alternar água quente e fria. Mas confesso que compro cremes que às vezes nem abro", conta o arquiteto Renato de Oliveira.

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