São Paulo, domingo, 26 de maio de 1996
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Empresa muda relação com funcionário

DA REPORTAGEM LOCAL

Até recentemente, a Tormec tinha um relacionamento complicado com os sindicatos.
Durante muitos anos, as greves dos metalúrgicos de São Paulo começavam pela Tormec, cuja sede fica no bairro de Santo Amaro (zona sul), bem perto do Largo 13, onde tradicionalmente ocorrem manifestações de trabalhadores.
"Os dirigentes do sindicato passavam primeiro pela nossa empresa, chamavam nossos trabalhadores para greve e depois iam para as companhias vizinhas, como a Villares", diz Fabrizio Giovannini, diretor-presidente da Tormec.
Hoje, o quadro é diferente. O número de empregados caiu drasticamente -de 850, em 1989, para 360. O corte é resultado de uma política de redução de custos e aumento da produtividade.
Além disso, a postura do grupo em relação a seus funcionários mudou muito.
No ano passado, foi adotada uma política de participação nos lucros, como o pagamento de meio salário para cada empregado. A fórmula foi mudada após conversas com sindicatos e hoje a empresa distribui aos funcionários 10% dos lucros.
Giovannini também adotou uma postura de maior transparência dos números da empresa.
Informações sobre situação do grupo e do mercado são passadas aos funcionários a cada dois meses.

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