São Paulo, domingo, 26 de maio de 1996
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França gosta de atuar fora

DA REPORTAGEM LOCAL

Já trabalhando com a cabeça voltada para o próximo Campeonato Brasileiro, França, 20, mais uma vez joga no ataque com Valdir.
Vice-artilheiro do time, com sete gols, França mais uma vez substitui Almir. O atacante saiu-se bem em São José dos Campos. Lá contra, o União, fez três gols.
*
Folha - Na primeira vez que jogou em São José dos Campos você marcou três gols. É seu talismã?
França - Fiz os três gols contra o União, apesar de o gramado ser muito duro, o que faz doer meu joelho. Lá a torcida incentiva mesmo, não é como aqui, onde somos muito xingados.
Folha - O que muda no São Paulo com você?
França - O Almir é mais veloz que eu. Ele pega a bola e vai para cima, até a linha de fundo para cruzar. Eu não. Seguro mais a bola, preparando para quem vem de trás.
Folha - Você acha, então, que o time fica mais lento com você?
França - Não, o time continua veloz, só que as jogadas acontecem de outra forma. Eu procuro a tabela. Quando o André toca para mim ele passa rápido. Eu devolvo e vou cabecear na área, que é meu forte.
Folha - Você não teme cobranças da torcida por substituir um ídolo?
França - O Almir é excelente e poderíamos jogar juntos, ao lado do Valdir. Só que não posso perder as oportunidades que me são dadas. Faço tudo para ter o reconhecimento da torcida e ser titular no Brasileiro.
Folha - Você já pensa no Brasileiro?
França - É, no Paulista não dá mais. Tenho que pensar para frente, porque a vida de jogador depende de títulos.

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