São Paulo, domingo, 2 de junho de 1996
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CARTAS

* "Em março do ano passado, comprei um Uno CS. Desde então, o carro apresenta barulhos na suspensão traseira. Consultei várias concessionárias, que não conseguiram resolver o problema."
Antonio Eustáquio Diniz (Belo Horizonte, MG)
Resposta
Segundo a Fiat, os incovenientes foram solucionados, entre 21 e 28 de março, pela revenda Automax.
A Fiat disse ainda que, no dia 24 de abril, contatou o cliente, que vendeu o veículo.

A Folha entrou em contato com o leitor. Segundo ele, o carro foi vendido porque os inconvenientes não foram solucionados.
Diniz comentou que, ao receber o carro da concessionária, no dia 28 de março, percebeu que os problemas não haviam sido sanados.
Enviou um fax para a Fiat, em Belo Horizonte, mas não obteve resposta. Em seguida, resolveu comprar um modelo Corsa.

* "No dia 1º de fevereiro, fui envolvido em um acidente de trânsito. Uma picape D20 bateu em um Monza, que foi arremessado sobre minha Parati S, ano 83.
O condutor da D20 acionou a seguradora Cigna, para reparar os danos nos três veículos. Para minha surpresa, ao contatar a companhia fui proibido de procurar uma concessionária para fazer o conserto no veículo.
Fui informado que, pelo ano de fabricação do carro, não compensava pagar o conserto em uma autorizada. Descordo dessa atitude arbitrária da seguradora."
Arnaldo Carmona Bueno (São Paulo, SP)
Resposta
A Cigna esclareceu que as concessionárias não teriam como consertar ou trocar peças de um carro com mais de dez anos de uso, por falta de estoque de componentes.
A Cigna informa que pediu para o leitor escolher o local para a realização da vistoria para liberação do conserto e não foi atendida. A seguradora disse que só no dia 23 de maio foi solicitada a vistoria, sendo liberado o conserto.

A Folha entrou em contato com o leitor, que se mostrou insatisfeito com o atendimento da Cigna. Informou que, a contragosto, procurou uma oficina particular, em vez de uma concessionária.

* "Tenho um Tempra 16V, modelo 96. O carro trepida em marcha lenta. A montadora considera a trepidação normal.
Enviei quatro cartas à revenda Mirafiori tratando do assunto. O que me deixa tremendamente desapontado nessa história é que várias pessoas da concessionária alegam que a trepidação é normal no modelo.
Quando minha mulher retirou o veículo, na última vez que ele esteve na revenda, um funcionário convidou-a para ligar vários modelos Tempra 16V, para confirmar que a tal trepidação era normal.
Acho que a Fiat, por meio de suas revendas, deveria ter alertado seus clientes da 'trepidação normal' antes da compra."
José Carlos Montanari (São Paulo, SP)
Reposta
De acordo com a Fiat, foram agendados para o mês de junho, em acordo com o leitor, os reparos na concessionária Mirafiori.

A Folha entrou em contato com o leitor, que afirma que os reparos foram agendados na concessionária Mais, não na Mirafiori, como a montadora informa.
O leitor disse ainda que vai deixar o veículo novamente em uma autorizada da marca. Caso o problema não seja solucionado, vai acionar os órgãos de defesa do consumidor.

* "Tenho um Tipo 1.6 mpi 95/96, fabricado no Brasil. Comprei o carro no dia 17 de janeiro.
Com três meses de uso, fui obrigada a levá-lo à concessionária quatro vezes, mas até hoje os problemas não foram solucionados.
O carro foi guinchado até a revenda Itavema com pane no alarme, problemas na ignição, barulhos no câmbio, freio de mão desregulado e consumo de 7 km/l.
Devido a uma pesquisa de opinião envolvendo o Tipo, a revenda Breda, onde adquiri o carro, contatou-me e pude informar sobre os problemas e minha insatisfação.
A concessionária comprometeu-se a buscar o veículo e fazer os devidos reparos. Dessa vez, apenas o consumo elevado não foi solucionado.
Depois de alguns dias, verifiquei que a luz da injeção eletrônica começou a acender. Retornei à Breda e relatei o problema, mas até hoje não houve retorno."
Joanice Moreira Bastos (São Paulo, SP)
Resposta
Segundo a Fiat, o carro foi reparado na concessionária Breda e entregue ao cliente com os problemas solucionados, no dia 15 de maio.

A Folha contatou a leitora, que confirmou a informação prestada pela montadora.

* "Após publicação de minha carta na Folha, gostaria de esclarecer que a concessionária Auto Real informou que o defeito apresentado no meu Golf GLX, ano 95, havia sido detectado. Apenas aguardavam a peça junto à fábrica, para a solução do problema.
Acontece que, no dia 22 de março, retornei mais uma vez à revenda (terceira vez após a publicação), onde me foi dito que havia um engano: ou seja, o defeito do meu carro ainda não havia sido detectado."
José Porto (Barra Mansa, RJ)
Resposta
Segundo a Volkswagen, a concessionária Auto Real informou que o item necessário ao veículo está à disposição. A montadora recomenda que o cliente se dirija à revenda.

* "Tenho um Santana Quantum GLSi, ano 95/96. No mês de fevereiro, verifiquei que estavam faltando os parafusos de fixação de uma das colunas do veículo.
Após vários contatos com a revenda Sudeste, fui informado que a montadora não havia remetido os parafusos. Em seguida, o toca-fitas apresentou problemas e foi retirado do veículo para troca. Até hoje, não obtive qualquer solução para os problemas.
Tentei contatar o serviço de atendimento ao consumidor, sem sucesso. Envieie um fax, também sem resposta.
Na minha opinião, a Volkswagen não teve nenhuma consideração com um consumidor."
João Batista Tortura Rodrigues (Juiz de Fora, MG)
Resposta
A VW afirma que contatou o cliente e foi informada que o assunto foi devidamente solucionado junto à concessionária Sudeste.

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP. Não esqueça de colocar nome completo, endereço e telefone, para verificarmos se seu problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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