São Paulo, domingo, 9 de junho de 1996 |
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DEPOIMENTOS "Tudo aconteceu num instante. Ela passou mal. Eu ia injetar o remédio. Abri a maleta. Em vez do remédio, peguei o veneno para sacrificar animais e apliquei. Depois, dei uma descansadinha de uns dez minutos." Relato de D.M.B., que matou uma prostituta com injeção de veneno. "Deu uma vontade de pegar a garrafa de álcool e jogar nela. Ela estava sentada no sofá. Joguei o álcool. Ela me perguntou o que eu estava fazendo. Não respondi. Risquei o fósforo." Relato de José M., que ateou fogo na mãe em casa. "Cheguei em casa à 1h e minha mãe me deu uma bronca. Liguei o rádio alto e minha mãe desceu e deu outra bronca. Esperei ela dormir e peguei o revólver. Estava determinado a matar todos. Doutor, foi como se eu estivesse atirando em sacos de batatas." Relato de R.P., que matou os pais e os três irmãos. "Ela era uma vagabunda, tinha um monte de homens... comecei a planejar a morte dela. Peguei uma faca... e fiz o que tinha que fazer." Márcio D., que matou a mãe no Dia das Mães, em 1989. Texto Anterior: Médico vasculha a mente de psicopatas Próximo Texto: "Diagnóstico não é científico" Índice |
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