São Paulo, domingo, 9 de junho de 1996 |
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Novo estatuto prevê melhorias
DANIELA FALCÃO
Conhecida como Estatuto do Idoso, a lei determina, entre outras coisas, que sejam criadas formas alternativas de atendimento ao idoso que não o asilo. Essas formas seriam centros de convivência (onde os idosos passam o dia em atividades recreativas), centros de cuidados diurno (para os que precisam de assistência médica) e casas-lar (espécie de "república de idosos"). Em 1995, a Secretaria de Assistência Social -órgão do governo federal que coordena a maior parte dos programas de idosos- atendeu 271 mil idosos em asilos, centros de convivência e casas-lar. A meta para este ano é atender 408 mil pessoas acima de 65 anos. O Estatuto do Idoso também estabelece que as pessoas acima de 70 anos que tenham renda mensal inferior a R$ 28 recebam um salário mínimo (R$ 112) da União. Até o fim de 96, o governo federal pretende estender o benefício a 315 mil idosos. Na área da educação, a maior novidade é a coordenação de estratégias para aumentar o número de geriatras e gerontólogos. Segundo a secretária de Assistência Social, Lúcia Vânia Costa, só existem hoje no Brasil 360 geriatras -para 11 milhões de idosos. Outra novidade é o treinamento de professores para valorizar a imagem dos idosos na escola. (DF) Texto Anterior: População brasileira envelhece depressa Próximo Texto: Aposentada elogia Copacabana Índice |
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